Atividade física, autoestima e depressão em idosos

  1. Teixeira, C.M. 2
  2. Nunes, F.M.S. 2
  3. Ribeiro, F.M.S. 2
  4. Arbinaga, F. 1
  5. Vasconcelos-Raposo, J. 2
  1. 1 Universidad de Huelva
    info

    Universidad de Huelva

    Huelva, España

    ROR https://ror.org/03a1kt624

  2. 2 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
    info

    Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

    Vila Real, Portugal

    ROR https://ror.org/03qc8vh97

Revista:
Cuadernos de psicología del deporte

ISSN: 1578-8423 1989-5879

Año de publicación: 2016

Volumen: 16

Número: 3

Páginas: 55-66

Tipo: Artículo

Otras publicaciones en: Cuadernos de psicología del deporte

Resumen

Esta investigación tuvo como objetivo evaluar si la actividad fí- sica regular afecta a los niveles de autoestima y depresión en los adultos ma- yores. Constituyeron la muestra 215 personas (61 hombres y 154 mujeres), practicantes y no practicantes de actividad física, de entre 60 y 100 años. Las variables de estudio fueron evaluados mediante la aplicación de dos instrumentos, la “Escala de Autoestima de Rosenberg” y la “Escala de Ansiedad, Depresión y Estrés (DASS-21)”. Los resultados mostraron que las personas mayores que practican actividad física revelan altos niveles de autoestima y niveles de depresión más bajos. Se encontró que la autoestima disminuye con la edad, mientras que los síntomas depresivos aumentan. El sexo, el estado civil, la educación y la institucionalización alcanzaron significación estadística en la escala de autoestima. Eran las personas mayores de sexo masculino, con pareja, con mayores niveles de educación y no institucio- nalizada los que reportaron niveles más altos. Se concluyó que a medida que aumenta la frecuencia con la que se practica actividad física, se incre- mentan las puntuaciones obtenidas en los niveles de autoestima, mientras las puntuaciones en depresión disminuyen. En cuanto a la relación entre la autoestima y la depresión, hay una correlación negativa con poco efecto.

Referencias bibliográficas

  • Antonelli, E., Rubini, V. & Fassone, C. (2000). Te self-concept in institutionalized and non-institutionalized elderly people. Journal of Environmental Psychology, 20(2), 151-164. doi: 10.1006/jevp.1999.0159.
  • Antunes, H., Stella, S., Santos, R., Bueno, O. & Mello, M. (2005). Depression, anxiety and quality of life scores in seniors after an endurance exercise program. Revista Brasileira Psiquiátrica, 27(4), 266-271. doi: 10.1590/S1516 44462005000400003.
  • APA (2002). DSM-IV-TR – Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais – 4º edição. Lisboa: Climepsi.
  • Bartholomew, J., Morrison, D. & Ciccolo, J. (2005). Efects of acute exercise on mood and well-being in patients with major depressive disorder. Medicine & Science in Sports & Exercise, 37(12), 2032-2037. doi: 10.1249/01.mss.0000178101.78322.dd.
  • Benedetti, T., Borges, L., Petrosky, E. & Gonçalves, L. (2008). Physical activity and mental health status among elderly people. Revista de Saúde Pública, 42(2), 1-6. doi: org/10.1590/S0034-89102008005000007.
  • Benedetti, T., Petroski, É. & Gonçalves, L. (2003). Exercícios físicos, autoimagem e autoestima em idosos asilados. Revista Brasileira de Cineantropometria& Desempenho Humano, 5(2), 69-74
  • Buckworth, J. & Dishman, R. (2002). Exercise psychology. Champaign: Human Kinetics.
  • Caetano, L. & Vasconcelos-Raposo, J. (2005). Atitudes do idoso face à actividade física. Cuadernos de Psicología del Deporte, 5(1), 143-158.
  • Carvalho, E., Valadares, A., Costa-Paiva, L., Pedro, A., Morais, S. & Pinto-Neto, A. (2010). Actividade física e qualidade de vida em mulheres com 60 ou mais anos: Factores associados. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 32(9), 433-440.
  • Caspersen, C., Powell, K. & Christenson, G. (1985). Physical activity, exercise and physical ftness: Defnitions and distinctions for healthrelated research. Public Health Reports, 100, 126-131.
  • Castro, A., Gonçalves, D. & Lopes, M. (2008). Atividade física, estados de humor e depressão. Estudos de Psicologia do Exercício e Saúde, 1, 125-134.
  • Cheik, N., Reis, I., Heredia, R., Ventura, M., Tufk, S., Antunes, H. & Mello, M. (2003). Efeitos do exercício físico e da atividade física na depressão e ansiedade em indivíduos idosos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 11(3), 45-52.
  • De Moor, M.H., Beem, A.L., Stubbe, J.H., Boomsma, D.I. & De Geus, E.J. (2006). Regular exercise, anxiety, depression and personality: A population-based study. Preventive Medicine, 42, 273–279. doi: 10.1016/j.ypmed.2005.12.002.
  • Elavsky, S., McAuley, E., Motl, R., Konopack, J., Marquez, D., Hu, L., Jerome, G. & Diener, E. (2005). Physical activity enhances long-term quality of life in older adults: Efcacy, esteem, and afective infuences. Te Society of Behavioral Medicine, 30(2), 138-145. doi: 10.1207/ s15324796abm3002_6.
  • Fernandes, H., Vasconcelos-Raposo, J., Pereira, E., Ramalho, J. & Oliveira, S. (2009). A infuência da actividade física na saúde mental positiva dos idosos. Motricidade, 5(1), 33-50.
  • Freixo, M. (2011). Metodologia científca: Fundamentos, métodos e técnicas. Lisboa: Instituto Piaget.
  • Frias, S. (2008). Autoperceções, autoestima e níveis de ansiedade em crianças e adolescentes (Tese de mestrado). Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Coimbra.
  • Gazalle, F., Lima, M., Tavares, B. & Hallal, P. (2004). Sintomas depressivos e fatores associados em população idosa no Sul do Brasil. Revista de Saúde Pública, 38(3), 365-371.
  • Leite, V., Carvalho, E., Barreto, K. & Falcão, I. (2006). Depressão e envelhecimento: Estudo nos participantes do programa universidade aberta à terceira idade. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 6(1), 31-38.
  • Lima, N. (2002). Auto-estima e actividade física: Contributo de um programa de actividade física na auto-estima em adultos idosos do concelho de Coimbra (Tese de mestrado). Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, Porto.
  • Lovibon, P. & Lovibon, S. (1995). Te structure of negative emotional states: Comparison of depression anxiety stress scales (DASS) with the Beck Depression and Anxiety Inventories. Behaviour Research and Terapy, 33(3), 335-343.
  • Mazo, G., Cardoso, F. & Aguiar, D. (2006). Programa de hidroginástica para idosos: Motivação, autoestima e autoimagem. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 8(2), 67-72.
  • Mazo, G., Gioda, F., Schwertner, D., Gali, V., Guimarães, A. & Simas, J. (2005). Tendência a estados depressivos em idosos praticantes de atividade física. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 7(1), 45-49.
  • Mazo, G., Krug, R., Virtuoso, J., Streit, I. & Benetti, M. (2012). Autoestima e depressão em idosos praticantes de exercícios físicos. Revista Kinesis, 30(1), 188-199.
  • Meurer, S., Benedetti, T. & Mazo, G. (2009). Aspetos da autoimagem e autoestima de idosos ativos. Motriz, 15(4), 788-796.
  • Moraes, H., Delandes, A., Ferreira, C., Pompeu, F., Ribeiro, P. & Laks, J. (2007). O exercício físico no tratamento da depressão em idosos: Revisão sistemática. Revista de Psiquiatria, 29(1), 70-79.
  • Mourão, C. & Silva, N. (2010). Infuência de um programa de atividades físicas recreativas na autoestima de idosos institucionalizados. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, 7(3), 324-334. doi:10.5335/rbceh.2010.030.
  • Nelson, M., Rejeski, J., Blair, S., Duncan, P., Judge, J., King, A., Macera, M. & Castaneda-Sceppa, C. (2009, Novembro, 9). Physical activity and public health in older adults: Recommendation from the American College Of Sports Medicine and the American Heart Association. Journal of the American Heart Association, 1093-1105.
  • Oliveira, K., Santos, A., Cruvinel, M. & Néri, A. (2006). Relação entre ansiedade, depressão e desesperança entre grupos de idosos. Psicologia em Estudo, 11(2), 351-359.
  • Pacheco, J. (2002). Educação, trabalho e envelhecimento: Estudo das histórias de vida de trabalhadores assalariados e suas relações com a escola, com o trabalho e com os sintomas depressivos, após a aposentadoria (Tese de mestrado). Universidade Estadual Campinas, Campinas.
  • Pereira, B., Pereira, M. & Correia, S. (2008). Exercício físico e autoestima em idosos. Estudos de Psicologia do Exercício e Saúde, 1, 51-61.
  • Porcu, M., Scantamburlo, V., Albrecht, N., Silva, S., Vallim, F., Araújo, C., Deltreggia, C. & Faiola, R. (2002). Estudo comparativo sobre a prevalência de sintomas depressivos em idosos hospitalizados, institucionalizados e residentes na comunidade. Acta Scientiarum. Health Science, (24)3, 713-717.
  • Rosenberg, M. (1965). Society and the adolescent self-image. Princeton, NJ: Princeton University Press.
  • Rosenberg, M., Schooler, C., Schoenbach, C. & Rosenberg, F. (1965). Global self-esteem and specifc self-esteem: diferent concepts, diferent outcomes. American Sociological Review, 60, 141-156.
  • Santos, P. & Maia, J. (2003). Análise factorial confrmatória e validação preliminar de uma versão portuguesa da escala de avaliação de auto-estima de Rosenberg. Psicologia: Teoria, Investigação e Prática, 2, 253-268.
  • Shahbazzadeghan, B., Farmanbar, R., Ghanbari, A. & Roshan, Z. (2010). Te study of the efects of the regular exercise program on the self-esteem of the elderly in the old people home of rasht. European Journal of Social Sciences, 13(2), 271- 277.
  • Silva, L., Santos, R., Squarcini, C., Souza, A., Azevedo, M. & Barbosa, F. (2011). Perfl do estilo de vida e autoestima da pessoa idosa - Perspetivas de um programa de treinamento físico. Revista Temática Kairós Gerontologia, 14(3), 145-166.
  • Sonstroem, R. & Morgan, W. (1989). Exercise and self-esteem: Rationale and model. Medicine and Sciences in Sports and Exercise, 21, 329- 336. doi: 10.1249/00005768-198906000-00018.
  • Stella, F., Gobbi, S., Corazza, D. & Costa, J. (2002). Depressão no idoso: Diagnóstico, tratamento e benefícios da atividade física. Motriz, 8(3), 91-98.
  • Teixeira, J., Cardoso, M. & Ribeiro, S. (2008). Exercício físico e a sua relação com o bem-estar subjectivo. Estudos de Psicologia do Exercício e Saúde, 1, 63-77.
  • Vargas, T., Dantas, R. & Gois, C. (2005). A auto-estima de idosos que foram submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. Revista da Escola de Enfermagem USP, 39(1), 20-7. doi: 10.1590/S0080-62342005000100003.
  • Vasconcelos-Raposo, J., Fernandes, H.M. & Teixeira, C.M. (2013). Factor structure and reliability of the DASS-21 in a large Portuguese community sample. Te Spanish Journal of Psychology, 16, E10. doi: 10.1017/sjp.2013.15
  • Vitoreli, E., Pessini, S. & Silva, M. (2005). A auto-estima de idosos e as doenças crônico-degenerativas. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, 2(1), 102-114.