Comportamentos autolesivos, ajuste psicológico e relações familiares em adolescentes da região amazônica no Brasil

  1. Maria Letícia Coelho de Oliveira 1
  2. Carolina Lisboa 1
  3. Diego Gómez-Baya 2
  4. Gina Tomé 3
  5. Marta Reis 3
  6. Margarida Gaspar de Matos 3
  7. Juliana Maltoni 4
  8. Carmem Beatriz Neufeld 4
  1. 1 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil
  2. 2 Universidad de Huelva
    info

    Universidad de Huelva

    Huelva, España

    ROR https://ror.org/03a1kt624

  3. 3 Universidade de Lisboa
    info

    Universidade de Lisboa

    Lisboa, Portugal

    ROR https://ror.org/01c27hj86

  4. 4 Universidade de São Paulo
Revista:
Análisis y modificación de conducta

ISSN: 0211-7339 2173-6855

Año de publicación: 2020

Volumen: 46

Número: 173-174

Páginas: 43-55

Tipo: Artículo

DOI: 10.33776/AMC.V46I173-4.3644 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openDialnet editor

Otras publicaciones en: Análisis y modificación de conducta

Resumen

Adolescence is a period of important mental and physical transformations, and one strategy when experiencing negative emotions is to self-harm. The aim of this study was to investigate the presence of self-injurious behaviors in adolescents, and their association between anxiety symptomatology, depression and adolescents' perception of their relationship with parents. This work is part of a larger project called Health Behavior in School-Aged Children (HBSC). Proposed scope is to investigate adolescents of the Northern Region of Brazil (Amazon). Instruments used were Children Depression Inventory (CDI), Children Spence Anxiety Scale (SCAS), and HBSC Questionnaire. Sample consisted of 507 students from Rondônia, aged 13 to 15 years. Data analysis was performed through comparison of means and percentages (t-test and chi-square) and analysis of variance. Results indicate that young people who self-harm have higher rates of depression and anxiety and that lacking perception of family support correlates directly with self-harm behavior. A better understanding of mental and emotional health in adolescence will provide adolescents with greater support for their internal conflicts.

Referencias bibliográficas

  • Arcoverde, R. L., & Soares, L. S. L. (2011). Funções Neuropsicológicas Associadas a Condutas Autolesivas: Revisão Integrativa de Literatura. Psicologia: reflexão e crítica, 25 (2), 293-300.
  • Barlow, D. H. (2016). Manual clínico dos transtornos psicológicos: tratamento passo a passo. Porto Alegre, Artmed.
  • Barbosa, X. C. (2015). Território e saúde: políticas públicas de combate à dengue em Porto Velho/RO, 1999-2013. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, RO.
  • Barrocas, A. L., Giletta, M., Hankin, B. L., Prinstein, M. J., & Abela, J. R. Z. (2015). Nonsuicidal self-injury in adolescence: longitudinal course, trajectories, and intrapersonal predictors. Journal of Abnormal Child Psychology, 43, 369-380.
  • Benchaya, M. C., Bisch, N. K., Moreira, T. C., Ferigolo, M., & Barros, H. M. T. (2011). Pais não autoritativos e o impacto no uso de drogas: a percepção dos filhos adolescentes. Jornal de Pediatria, 87(3), 238-244. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572011000300010
  • Cedaro, J. J., & Nascimento, J. P. G. (2013). Dor e gozo: Relatos de mulheres jovens sobre automutilações. Psicologia USP, 24(2), 203-223. Doi: 10.1590/S0103-65642013000200002
  • Cerqueira-Santos, E., Melo Neto, O. C., & Koller, S. H. (2014). Adolescentes e Adolescências. In: Habgzang, L. F., Dei Schiro, E. D. B., Koller, S. H. Trabalhando com Adolescentes. 1. ed. Porto Alegre. Artmed, 17-29.
  • Costello, E.J., Egger, H.L., Copeland, W. & Angold, A. (2011). The developmental epidemiology of anxiety disorders: phenomenology, prevalence, and comorbidity. Anxiety disorders in children and adolescentes: Research, assessment and intervention. 56–75.
  • Currie, C., Roberts, C., Morgan, A., Smith, R., Settertbulte, W., Samdal, O., & Rasmussen, V. (Eds.). (2004). HBSC and WHO cross national study: research protocol for the 2001/2002 survey. Copenhagen: World Health Organization.
  • Currie, C., Zanotti, C., Morgan, A., Currie, D., & Barnekow, V. (Eds.). (2012). Social determinants of health and well-being among young people: Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) study: International Report From the 2009/2010 survey. Copenhagen: World Health Organization. Recuperado de http://www. euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0003/163857/Social-de-terminants-of-health-and-well-being-among-young-people.pdf
  • Darwin, C. (2009). A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo: Companhia das letras.
  • DeSousa, D. A., Pereira, A. S., Petersen, C.S., Manfro, G.G., Salum, G.A., & Koller, S.H. (2014b). Psychometric Properties of the Brazilian-Portuguese version of the Spence Children’s Anxiety Scale (SCAS): self- and parent-report versions. Journal of Anxiety Disorders, 28(5), 427-436.
  • Edelman, S. (2014). Basta pensar diferente: como a ciência pode ajudar você a ver o mundo por novos olhos. São Paulo: Editora Fundamento Educacional.
  • Gouveia, V. V., Barbosa, G. A., Almeida, H. J. F., & Gaião, A. A. (1995). Inventário de Depressão Infantil – CDI: estudo de adaptação com escolares de João Pessoa. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 44, 345-349.
  • Guerreiro, D. F., Sampaio, D. & Figueira, M. L. (2014). Relatório da investigação "Comportamentos autolesivos em adolescentes: Características epidemiológicas e análise de fatores psicopatológicos, temperamento afetivo e estratégias de coping". Lisboa: Universidade de Lisboa.
  • Inchley, J., Currie, D., Young, T., Samdal, O., Torsheim, T., Augustson, L., et al. (Eds.). (2016). Growing up unequal: gender and socioeconomic differences in young people's health and well-being. Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) study: international report from the 2013/2014 survey. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe (Health policy for children and adolescents, No 7).
  • Jordão, A. B., & Ramires, V. R. R. (2010). Vínculos Afetivos de Adolescentes Borderline e seus Pais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(1), 89-98. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722010000100011
  • Kovacs, M. (2003). Children’s Depression Inventory (CDI): Technical Manual Update. Toronto: Multhi-Health Systems Inc.
  • Lisboa, C. S. M., Wendt, G. W., Neufeld, C. B., & Matos, M. G. (2014). Satisfação com a vida e com a família e violência interpessoal na adolescência. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas. 10(1), 19-28. Doi: http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20140004
  • Macedo, D. M., Petersen, C. S., & Koller, S. H. (2017). Desenvolvimento Cognitivo, socioemocional e físico na adolescência e as terapias cognitivas contemporâneas. In: Neufeld, C. B (Org). Terapia Cognitivo-Comportamental para adolescentes: uma perspectiva transdiagnóstica e desenvolvimental. Porto Alegre: Artmed.
  • Matos, M. G., & Sampaio, D. (2009). Debate e repercurssões na política educativa e de saúde. In: Matos, M. G., & Sampaio, D. (Orgs). Jovens com Saúde: diálogo com uma geração. Lisboa: Texto Editores, LDA.
  • Matos, M. G., Simões, C., Tomé, G., Camacho, I., Ferreira, M., L., & Aventura Social & Saúde. (2011). Aventura social & saúde: A saúde dos adolescentes portugueses: Relatório do estudo HBSC 2010 [Social adventure & Health: The health of Portuguese adolescentes: Report of the 2010 HBSC study]. Cruz Quebrada: Faculdade de Motrocidade Humana.
  • Matos, G. M., Simões, C., Camacho, I., Reis, M., & Equipa Aventura Social (2015). A saúde dos adolescentes portugueses em tempos de recessão - dados nacionais do estudo HBSC de 2014. Lisboa: Centro de Malária e Outras Doenças Tropicais /IHMT/UNL e FMH/ Universidade de Lisboa.
  • Matos, M. G. & Equipa Aventura Social (2018). A saúde dos adolescentes após a recessão. Relatório do estudo Health Behaviour in School Aged Children (HBSC) em 2018 (ebook). Disponível em www.aventurasocial.com
  • Neufeld, C. B. (2015). Terapia cognitivo comportamental em grupo para crianças e adolescentes. (1a ed). Porto Alegre: Artmed.
  • Nogueira, J. M. (2017). Indicadores e comportamentos de saúde em adolescentes de 13 anos de Ribeirão Preto. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
  • Reis, M., Figueira, I., Ramiro, L., & Matos, M. G. (2012). Jovens e comportamentos de violência autodirigida. In: Matos, M. G., & Tomé, G. Aventura Social: Promoção de competências e do capital social para um empreendendorismo com saúde na escola e na comunidade. Lisboa: Placebo Editora.
  • Rodrigues, M. (2015). Educação Emocional Positiva. Novo Hamburgo: Sinopsys Editora.
  • Roberts, C., Freeman, J., Samdal, O., Schnohr, C. W., de Looze, M. E., Nic Gabhainn, S., Rasmussen, M. (2009). The Health Behaviour in School- -aged Children (HBSC) study: Methodological developments and current tensions. International Journal of Public Health, 54(2), 140-150. Doi: http://dx.doi.org/10.1007/s00038-009-5405-9
  • Silva, A. K. L. S. (2013). Diversidade sexual e de gênero: a construção do sujeito social. Revista do NUFEN, 5(1), 12-25. Recuperado em 19 de abril de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S217525912013000100003&lng=pt&tlng=pt.
  • Spence, S. H. (1998). A measure of anxiety symptoms among children. Behaviour Research and Therapy, 36, 545-566.
  • Tomé, G., Matos, M. G. (2006). Rev. Brasileira de Terapias Cognitivas, 2(1), 85-93.
  • Tortorelli, M.F.P.; Carreiro, L.R.R. & Araújo, M.V. (2010). Correlações entre a percepção da violência familiar e o relato de violência na escola entre alunos da cidade de São Paulo. Psicologia Teoria e Prática, 12(1), 32-42. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v12n1/v12n1a04.pdf